😌 Saiu na hora certa, viu?
💸 No ano que vem, a regra é clara: pense duas vezes antes de bater no muro, porque o corpo pode sair até ileso, mas o bolso vai sofrer muito viu?
🆕 novidade
Fique sempre de olhos bem abertos, pois uma hora a chance cairá na sua mão e não poderá desperdiçar. É como dizem, cockpit selado não passa duas vezes.
🚨 F1 aumenta para 6 o número de corridas sprint. Veja quais são as sedes!
🛞 BASTIDORES DO PADDOCK
Nos últimos dois anos, as sprint races foram uma das grandes novidades da F1. Ainda que dividam opiniões desde quando foram implantadas, a verdade é uma só: a categoria quer torná-las um verdadeiro sucesso. Isso porque, para o ano que vem, a F1 dobrará o número das corridas sprint, de 3 para 6. Além disso, a pontuação para quem vencer essa mini-corrida também aumentará.
Desde o seu ano de estreia, as corridas sprint já sofreram algumas alterações no campeonato. Em 2021, quando entrou de vez no calendário, as sprint races ocorreram em apenas 3 GPs: Monza, Silverstone e Interlagos, coincidentemente, três pistas tradicionais na F1.
Naquele ano, a fórmula era bastante simples: em 3 corridas, 59 voltas e 18 pontos disputados, de acordo com o Grande Prêmio. O primeiro colocado ganhava 3 pontos, o segundo, 2 e o terceiro, apenas 1. Era muito pouco para realmente fazer alguma diferença para o campeonato. Não à toa, houve discussões a respeito dentro das equipes se o esforço compensava o risco.
Assim, a pontuação mudou e o número de voltas também para 2022. Neste ano, foram ao todo 68 voltas e 108 pontos disputados em 3 corridas, só que desta vez em Ímola, na Áustria e em Interlagos. Outra diferença era a zona de pontuação. Se antes só o pódio que levava os pontos, neste ano, até o oitavo colocado poderia pontuar. O primeiro ficava com oito, o segundo, com 7 e assim decrescia até o fim da zona de pontos.
Agora para o ano que vem, a situação será bem diferente. Seis corridas sprints ocorreram nas seguintes sedes: São Paulo, Azerbaijão, Catar, Áustria, Bélgica e Austin, nos EUA.
De acordo com a própria F1, a seleção das sedes foi fruto de uma pesquisa que reuniu as pistas mais condizentes com o formato, que inclui, segundo a F1 “oportunidades de ultrapassagem, corridas apertadas, setores de alta-velocidade — e está projetado para garantir a competitividade na ação de pista em todos os três dias dos fins de semana de GP”. Assim, 216 pontos estarão em disputa em 117 voltas de 6 corridas na temporada que vem.
Segundo o diretor-executivo da categoria, Stéfano Domenicali, ressaltou que a inclusão das corridas sprints causou uma maior competitividade durante os três dias de GP, entregando corridas melhores, além de maior entretenimento e entrega de valor para todos os públicos envolvidos: equipes, pilotos, transmissoras, parceiros e entre outros.
📖 A regra é clara: se bateu, tem que pagar
Falando em Corrida Sprint, agora, não tem mais desculpa, bateu, tem que pagar. FIA muda regra e passará a “cobrar” equipes por acidentes ocorridos nessas corridas. As alterações no regulamento financeiro ocorreram nesta semana e foram anunciadas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo).
De acordo com o Grande Prêmio, as mudanças mais significativas foram duas. Uma foi o aumento de subsídio para as equipes em cada corrida Sprint. A FIA aumentou de US$ 150 mil para US$ 300 mil por participação de cada uma nessas sprint races.
A outra mudança se refere aos acidentes ocorridos nessas corridas. O que significa agora que o teto orçamentário não será mais reajustado por conta dos danos sofridos no evento.
Dessa forma, o que a equipe irá gastar para cobrir o prejuízo será levado em conta para o limite de gastos, que se for ultrapassado, pode acarretar multas, perdas de pontos e muitas outras punições caso a equipe não esteja de acordo com o teto orçamentário.
🤣 Ainda bem que Mick Schumacher saiu
Imaginem vocês se Mick Schumacher ainda permanecesse na Haas com esta regra orçamentária em vigor? O Günther Steiner entraria no modo desespero neste momento e com total razão.
Todos nós sabemos dos motivos pelos quais Mick foi demitido da equipe norte-americana. Um deles era o relacionamento e o desgaste do staff do piloto alemão com a escuderia e grande parte dos outros tinha a ver com a inexperiência de Mick ao guiar um carro de F1, que tantas vezes foi batido nesta temporada.
Para uma equipe pequena faz muita diferença ter um carro quebrado muitas vezes, ainda mais por culpa do próprio piloto. Segundo levantamento da Racingnews 365, Mick ficou em primeiro lugar no quesito prejuízo mais caro após ter dado um belo de um PT. Segundo a revista eletrônica, o alemão custou à Haas quase 4 milhões de dólares neste ano, só para consertar o carro.
O segundo lugar ficou para Latifi, que deu um prejuízo de US$ 3,4 milhões e Guanyu Zhou, com US$ 2,9 milhões.
Esse prejuízo acaba sendo mais impactante numa equipe de menor porte do que a de equipes mais estabelecidas na F1, ainda mais contando com um limite de gastos para um campeonato tão longo como no ano que vem.
É… não teve jeito para Schumacher na F1.
⛽ pit stop
Enquanto você está nos boxes para fazer as trocas dos pneus, veja o que mais pintou de novidade no mundo da F1.
🏎️ DRS em baixa. Fia quer encurtar zonas de DRS para evitar ultrapassagens fáceis.
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Publicado originalmente em https://br.grid.racing em 9 de Dezembro, 2022.